segunda-feira, 19 de maio de 2014

Apresentação



"Professores não serão substituídos pela tecnologia, mas o professor que não usar a tecnologia fracassará como educador na Era do Conhecimento".
Montanart, 2010.


Somos estudantes de Pedagogia na Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS. 

A criação deste Blog provém de um projeto acadêmico e tem como principal objetivo esclarecer, informar, divulgar e compartilhar idéias a respeito da contribuição dos recursos midiáticos na Educação Contemporânea.

Para isso, contamos com a participação e a colaboração de professores, alunos, doutores, profissionais, estudantes, curiosos, enfim, de todos que se interessam pelo assunto em questão.


Dez Dicas para a Educação Digital



Michael Ross apresentou uma lista com dez recomendações da política do conselho de aprendizagem digital, com foco em professores, educadores e pais de jovens alunos.

1. Faça com que todos os alunos sejam elegíveis ao aprendizado digital.

2. Dê acesso, para todos os alunos, a cursos e conteúdos online de alta qualidade.

3. Permita que os alunos personalizem o aprendizado por meio do conteúdo online.

4. Permita que os alunos progridam em seu próprio ritmo.

5. Garanta que todo conteúdo online seja de boa qualidade.

6. Garanta que o ensino e os professores sejam de boa qualidade.

7. Permita que os alunos acessem múltiplos provedores de conteúdo.

8. Meça conteúdo e ensino pelo aprendizado do aluno.

9. Crie fundos e pague incentivos de acordo com a performance (gamificação).

10. Construa uma infraestrutura para dar apoio ao aprendizado digital.






Fonte: Michael Ross, da Enciclopédia Britânica, durante a Contec 2014 (Foto: Tassia Moretz/TechTudo).


domingo, 18 de maio de 2014

Laptop na Sala de Aula



Esse vídeo mostra uma visão geral da experiência do uso do laptop na sala de aula, no projeto UCA (Um Computador por Aluno), ocorrido na EMEF Ernani Silva Bruno, em São Paulo, sob a coordenação do LSI (Laboratório de Sistemas Integráveis).




O que é UCA?



Objetivo:

O Programa Um Computador por Aluno - PROUCA, tem como objetivo ser um projeto Educacional utilizando tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva comercial no Brasil.


Quando começou?

O projeto OLPC foi apresentado ao governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos - Suíça, em janeiro de 2005. Em junho daquele ano, Nicholas Negroponte, Seymour Papert e Mary Lou Jepsen vieram ao Brasil especialmente para conversar com o presidente e expor a idéia com detalhes. O presidente não só a aceitou, como instituiu um grupo interministerial para avaliá-la e apresentar um relatório.

Após reuniões com especialistas brasileiros para debates sobre a utilização pedagógica intensiva das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nas escolas, foi formalizada uma parceria com a FacTI (Fundação de Apoio à Capacitação em Tecnologia da Informação) – FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) para a validação da solução da Organização OLPC, proposta originalmente pelo MIT.

Em Fevereiro de 2006 a FacIT chamou mais três instituições para integrar o grupo técnico e fazer um estudo sobre a solução OLPC:
CenPRA – Centro de Pesquisa Renato Archer;
CERTI – Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras e
LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico.

Durante o ano de 2007 foram selecionadas 5 escolas, em cinco estados, como experimentos iniciais, em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, Palmas-TO, Piraí-RJ e Brasília-DF.


Como funcionará?

Em Janeiro de 2010 o consórcio CCE/DIGIBRAS/METASYS foi dado como vencedor do pregão nº 107/2008 para o fornecimento de 150.000 laptops educacionais a aproximadamente 300 escolas públicas já selecionadas nos estados e municípios.

Cada escola receberá os laptops para alunos e professores, infraestrutura para acesso à internet, capacitação de gestores e professores no uso da tecnologia.

Seis municípios serão atendidos como UCA Total, onde todas as escolas serão atendidas pelo projeto.


UCA Total:

Por iniciativa dos governos Federal, Estaduais e Municipais, o projeto será replicado em seis municípios brasileiros, que terão todas as suas escolas atendidas, onde são chamadas de UCA Total. Os municípios selecionados são:
Barra dos Coqueiros/SE;
Caetés/PE;
Santa Cecília do Pavão/PR;
São João da Ponta/PA;
Terenos/MS;
Tiradentes/MG

GTUCA
Grupo de trabalho do Programa UCA.
O grupo é formado por especialistas no uso de TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) na educação. Para execução do projeto dividiu-se em três frentes:
GT Formação;
GT Avaliação e;
GT Pesquisa.


fonte:http://www.uca.gov.br/institucional/projeto.jsp


Questões a Serem Respondidas...



Perguntamos a professora Ana Silvia Moço Aparício do curso de Pedagogia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul sua opinião sobre a inserção tão precoce das crianças às diversas mídias disponíveis e os efeitos no seu processo de aprendizagem.


1. Na sua opinião esse grande acesso das crianças a essa tecnologias cada vez mais cedo pode prejudicar aqueles menores que ainda não estão alfabetizados, esse contato pode prejudicar o aprendizado escolar? De que forma?

Acredito que o acesso das crianças cada vez mais cedo às tecnologias não prejudica os que ainda não estão alfabetizados, desde que elas possam se apropriar de forma significativa das novas tecnologias e linguagens, e mais, em uma perspectiva inclusiva, de luta contra a desigualdade. Há também uma outra questão em jogo que é o conceito de alfabetização na sociedade atual: em que medida o sujeito estará alfabetizado se não for capaz de ler, interpretar e produzir outras representações através de diversas linguagens e mídias. Nesse sentido, estar alfabetizado atualmente significa muito mais do que a capacidade de ler e escrever.


2. Implantar nas escolas o uso de computadores e tablets não seria uma forma de motivar os alunos na busca do conhecimento? Um comentário sobre como deveria ser essa implantação.

Sim, o uso de computadores e tablets é uma forma de motivar os alunos na busca do conhecimento. Porém, precisamos estar atentos ao que significa o que chamamos de "uso". O fato de a escola propiciar aos alunos o uso do computador e tablets não significa que está possibilitando a comunicação e produção de cultura de modo reflexivo. Em outras palavras, não basta assegurar o acesso às mídias e tecnologias, é preciso pensar que as crianças têm de interagir de forma com os objetos tecnológicos e digitais, que são mediadores de cultura como: a televisão, o cinema, a internet, entre outras linguagens e mídias. Isso implica problematizar e refletir sobre o papel das mídias e tecnologias e não apenas como forma de consumo.


Agradecemos sua colaboração em nosso blog.


Do Caderno ao Notebook



É cada vez mais comum ver crianças que não sabem falar ainda manuseando com seus dedinhos a tela de celulares e tablets. Elas já dominam a tecnologia de uma forma muito natural e isso não podemos negar. A tecnologia é uma realidade e seu progresso é inevitável, mas quais os prós e os contras desses recursos e o impacto na educação? Qual a melhor forma dos professores utilizarem esses instrumentos em sala de aula? Os professores não devem se fechar para o uso dessas mídias e precisam estar preparados para utilizarem essa tecnologia a seu favor.

O mundo virtual é representado por um mundo lúdico, deve haver um equilíbrio para que não haja buraco, um precipício entre o que se deve e o que não se deve fazer, no mundo virtual pode-se tudo a criança principalmente, ainda não tem discernimento para diferenciar o real e o virtual, a palavra chave a ser usada é o equilíbrio, coerência, é saber atribuir a essa tecnologia um papel na vida da criança de modo a agregar a busca do interesse ao conhecimento, que não é simplesmente uma onda estar conectado, mas inserir essa criança no mundo digital de forma produtiva, colaborativa e não alienada como temos vistos.

Professores instruídos que saibam guiar seus alunos tem muito a ganhar, navegar pela rede torna a busca pelo conhecimento mais ágil e mais interessante talvez o melhor não seja dizer do caderno ao notebook mas sim a parceria entre os dois, recursos que podem levar o aluno a um mundo mágico e a uma nova percepção pela busca do conhecimento.